Esquizofrenia

A Esquizofrenia é um transtorno mental que atinge cerca de 1% da população mundial, tendo início, normalmente, em torno dos 25 anos, mas apresentando mais um pico de aparecimento entre as mulheres durante a meia-idade. O transtorno tem fatores de risco genéticos e ambientais, sendo mais comum em filhos de imigrantes e em moradores da zona urbana. A mortalidade da esquizofrenia é quase três vezes maior que a da população geral, com risco de suicídio em torno de 5%, enquanto o risco de suicídio da população geral gira em torno de 1%.

O transtorno é marcado pela sua dimensão psicótica que se manifesta através de:

  1.  Delírios e alucinações;
  2. Desorganização do pensamento e do comportamento;
  3.  Sintomas ditos negativos como o embotamento afetivo e avolição (perda do interesse e da vontade);
  4. Alterações na cognição e também no humor;

 O diagnóstico da esquizofrenia envolve o reconhecimento de um conjunto de sinais e sintomas associados ao funcionamento profissional ou social prejudicado. Entre os sintomas supracitados, pelo menos dois devem estar presentes durante parte significativa do tempo em um mês ou mais. Alguns sinais da perturbação devem persistir por um período contínuo de pelo menos 6 meses.

Existem inúmeras outras características que apoiam o diagnóstico, mas que não estão inclusas nos critérios, como o humor disfórico, a perturbação do sono, a ansiedade e até a própria incapacidade de perceber a doença, por vezes confundida com uma estratégia de enfrentamento. Atualmente não há exames laboratoriais, radiológicos ou testes psicométricos que façam o diagnóstico da esquizofrenia, sendo esse o resultado de uma entrevista psiquiátrica detalhada.

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